História da Moda
Versão light e concentrada da história do traje e da moda no mundo ocidental
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Ecletismo – ( 2ª metade do século XIX)
sábado, 12 de outubro de 2013
Primeira metade do século XIX
O progresso da industrialização e do comercio e a
disseminação de linhas de caminhos de ferro que permitiram maior rapidez no
transporte de mercadorias transformaram as sociedades europeias e a forma como consumiam
o produto moda.
Enquanto o homem
adoptou um vestuário cada vez mais pragmático a mulher regressou aos
volumes das saias e de mangas inspirando-se nas linhas da
renascença . Afinava a silhueta recorrendo a rígidos corpetes e completava a sua imagem com o uso
de xailes de cachemira.
Pelas grandes cidades da Europa multiplicaram-se os grandes
armazéns de vendas que promoveram uma
maior uniformização da moda essencialmente
ditada por dois grandes polos de influencia; França na moda feminina e
Inglaterra na moda masculina.
As artes inspiraram-se nas formas do gótico e da renascença
e o romantismo, intimamente ligado aos ideais liberais , exaltava os valores
sentimentais. A individualidade era
extremamente valorizada criando na moda uma linguagem cada vez mais pessoal.
Para o homem tornaram-se de uso obrigatório as calças
compridas e justas, a cartola, luvas e bengala. Os cabelos encaracolados e
barba e bigode completavam o visual
masculino.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeAm39PcbevWNuymsJ5fJYa7j3yo3-8SMkHeeMDqgxuB7AtrBs8njiVDpYry6PlZdm9PO9MKI5vraztezv_hyphenhyphenFaEPIMpA75-AfiJpdQxFGk4TpEb8MzGwf-hB6kXXTg3SHJn2EOx54JPA/s1600/meninosromanti.jpg)
As ideias pedagógicas
fruto da revolução francesa e o
pragmatismo inglês impõem uma nova
moda infantil que se distancia da moda
adulta e privilegia a liberdade de movimentos .
sábado, 31 de agosto de 2013
Do final do Século XVIII ao Inicio do Século XIX
Do final do Século XVIII ao Inicio do Século XIX
Da revolução ao estilo império
Evoluindo em três fases distintas; Monárquica, Republicana e
Imperial, a Revolução Francesa abalou a
sociedade por toda a Europa alterando também as suas relações com o resto do
mundo. A imposição de novos valores e ideais- Liberdade, Igualdade,
Fraternidade- produziu alterações politicas e económicas modificando as
relações entre sexos e classes que
influenciaram de forma vincada o evoluir da moda .
Por outro lado o pragmatismo da aristocracia Inglesa, fruto
do seu gosto pelas actividades ao ar livre e das viagens às suas diversas
colónias impôs, durante este período, novas regras e formas nos trajes.
Serão estes dois países, mesmo quando em guerra entre si,
que irão determinar as modas neste período, influenciando-se mutuamente e difundindo-se
nos restantes países de cultura ocidental.
Enquanto o traje masculino vai se tornando cada vez mais
sóbrio a moda feminina experimenta algumas fantasias audaciosas em que o ostentação
sobrepõe-se ao bom gosto procurando inspiração na antiguidade Greco-Romana. O
vestuário feminino apresenta uma linha
solta de vestido túnica, com pequenas mangas de balão e cintura marcada sob o
peito.
Os finos tecidos, musselines e tafetás contrastam com brocados e veludos.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Rococó – 1730- 1789
O culto do
exagero na racionalidade do século das Luzes.
No decorrer
do século XVIII propagou-se na Europa e nos países do novo mundo um movimento intelectual
que revelava uma nova forma de conceber o ser humano, atribuindo grande valor
às faculdades intelectuais e conferindo à razão a capacidade de resolver
definitivamente os problemas da vida, da ciência e do homem. O iluminismo
conduziu o denominado século das luzes para além dos dogmas e foi a base
ideológica de duas das revoluções mais importantes da história da humanidade: a
Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
Em
simultâneo com a racionalidade e o progresso científico coexistiram os
elementos que caracterizaram o Rococó e que se revelaram nos costumes e
atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver, dos
prazeres sensuais manifestando-se através de uma enorme falta de moderação.
A evolução
tecnológica permite períodos de moda cada vez mais curtos e a aristocracia
começa a perder influência perante uma burguesia com cada vez maior poder
económico.
O traje
masculino, ainda muito rico em cores e materiais, simplificou as formas e impôs
o uso da sobrecasaca e do colete. As grandes perucas do barroco foram
substituídas por perucas mais pequenas e com menos volume.
O traje
feminino, pelo contrário, atinge uma elaboração e inconstância nuca antes
observados: os apertados corpetes afinam o tronco enquanto as crinolinas
avolumam as saias. Os penteados atingem alturas descomunais e são trabalhados com
plumas, fitas , flores e ,
inclusivamente, figuras de animais.
As sedas com
motivos florais e pesados brocados em cores claras foram os tecidos mais
usados.
sábado, 13 de julho de 2013
Século XVII- As influências do Barroco
Entre o final do século XVI e os primeiros anos do século
XVIII a Europa viveu num ambiente de guerras e divisões politicas e religiosas
que alteraram de forma significativa os polos de influência, quer nas artes,
quer na moda.
Serão a França e a Holanda, a vivenciar períodos de grande
prosperidade e refinamento, a dominar o gosto europeu.
No decorrer do século XVII a moda adquire novos ritmos e vai
impor alterações cada vez mais frequentemente, intercalando períodos de alguma
sobriedade com períodos de ostentação e estravagância. A moda masculina
apresenta um desenvolvimento mais significativo que a moda feminina e, particularmente,
na primeira metade do reinado de Luís XIV caracteriza-se pela magnificência e
excesso de elementos decorativos.
No final do reinado a moda rende-se a uma linha mais comedida adoptando
as peças que irão desembocar no traje masculino moderno. A moda feminina manteve
basicamente as mesmas peças mas surgiram os
primeiros vestidos soltos, denominados de Inocentes, que visavam sobretudo esconder a
gravidez.
Os profissionais especializavam-se em moda feminina ou
masculina e surgiram as primeiras publicações de artigos e gravuras de moda.
sábado, 15 de junho de 2013
Renascimento Séculos XV e XVI
A partir do final do século XIV, essencialmente na Europa Ocidental,
ocorreram importantes movimentações sociais, políticas e artísticas que
alteraram de modo significativo a forma de estar e de se apresentar na vida.
Enquanto Portugal e Espanha se dedicavam a navegar e a
descobrir novos mundos nos restantes países da Europa cresciam as grandes
cidades que hoje se conhecem sustentadas no grande desenvolvimento comercial.
Refinaram-se os métodos de produção nas indústrias artesanais e assistiu-se por
toda a Europa a uma explosão de luxo dentro da aristocracia e burguesia, graças
também ao afluxo de ouro vindo das Américas.
A invenção da tipografia proporcionou um grande
desenvolvimento nas artes literárias e nas artes figurativas impôs-se o orgulho
pela beleza física.
A moda renascentista foi influenciada por Itália, pela Alemanha reformista e finalmente por Espanha, sendo
espanhol o seu traço mais distintivo.
As matérias primas eram luxuosas; brocados, veludos e cetins
ricamente bordados e ornados com finas rendas. Criam-se pormenores com o fito
de apresentar ou salientar uma determinada silhueta como a braguilha
em forma de concha ou a verdugada ( saia com aro para manter o circulo aberto) .
domingo, 5 de maio de 2013
Gótico Séculos XIII e XIV
O final da Idade Média caracterizou-se
pela expansão por toda a Europa de novas formas de vida como consequência do
surgimento, dentro do povo, de um novo
grupo social, a burguesia. Urbana, mercantil e
manufactureira, esta nova classe acumulou riquezas,
poder e importância cultural e foi com o seu apoio que nasceram novos focos de
cultura e de ensino:
as universidades.
Nasce a estética
da elevação espiritual que se
aplica, sobretudo na arquitectura e se traduz em grandes catedrais com altas torres que se dirigiram aos céus.
Germinam novos critérios de beleza e
estética que impõem novos valores civis e morais. A mulher readquire
importância quer a nível social quer a nível cultural.
O vestuário inspira-se nas linhas do novo estilo
artístico , apresenta ritmos de moda e atribui grande importância ao corte e
aos pormenores .
O vestuário masculino adquire
características próprias que o diferenciam completamente do vestuário feminino
substituindo as túnicas e mantos por gibões, casacas, calças - meias muito
justas. Alongam a silhueta usando chapéus, prolongando a ponta dos sapatos e
com o comprimento das mangas .
O vestuário feminino adopta
vestidos com cauda e longas mangas ,com
corte abaixo do peito e altos e elaborados tocados.
Os tecidos luxuosos eram ainda
enriquecidos com peles e a aristocracia e alta burguesia começam a recorrer a
profissionais específicos agrupados nas corporações que entretanto surgiram nas
cidades
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