sábado, 12 de outubro de 2013

Primeira metade do século XIX

O progresso da industrialização e do comercio e a disseminação de linhas de caminhos de ferro que permitiram maior rapidez no transporte de mercadorias transformaram as sociedades europeias e a forma como consumiam o produto moda.

Pelas grandes cidades da Europa multiplicaram-se os grandes armazéns de vendas que promoveram  uma maior uniformização da moda  essencialmente ditada por dois grandes polos de influencia; França na moda feminina e Inglaterra na moda masculina.

As artes inspiraram-se nas formas do gótico e da renascença e o romantismo, intimamente ligado aos ideais liberais , exaltava os valores sentimentais.  A individualidade era extremamente valorizada criando na moda uma linguagem cada vez mais pessoal.

Para o homem tornaram-se de uso obrigatório as calças compridas e justas, a cartola, luvas e bengala. Os cabelos encaracolados e barba e bigode completavam  o visual masculino.

Enquanto o homem  adoptou um vestuário cada vez mais pragmático a mulher regressou aos volumes  das saias e  de mangas inspirando-se nas linhas da renascença . Afinava a silhueta recorrendo a rígidos  corpetes e completava a sua imagem com o uso de xailes de cachemira.

 As ideias pedagógicas fruto da revolução francesa  e o pragmatismo inglês  impõem  uma  nova moda infantil   que se distancia da moda adulta e privilegia a liberdade de movimentos .

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